Dispneia, apneia e falta de ar: isso tudo é a mesma coisa?

Publicado em: 26 de Agosto

Além disso, também existe a dispneia paroxística noturna (DPN): uma falta de ar grave que chega de repente durante a noite, normalmente despertando o paciente.¹

Já a apneia também é um tipo de falta de ar, mas nesse caso a respiração pára completamente por algum tempo enquanto a pessoa está dormindo. Isso pode ser uma apneia obstrutiva do sono (AOS) ou uma apneia central do sono.¹

O que leva uma pessoa a ter dispneia?

É importante entender que o desconforto respiratório da dispneia não é uma doença, mas um sintoma, normalmente associado a problemas respiratórios, cardíacos,  entre outros, que podem até acontecer ao mesmo tempo. Seguem alguns exemplos mais recorrentes:

Problemas respiratórios:   asma, doença pulmonar obstrutiva congestiva (DPOC) crônica, pneumonia, embolia pulmonar, câncer no pulmão, pneumotórax.

Problemas cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva, síndrome coronariana aguda, tamponamento pericárdico, defeitos em válvulas do coração, hipertensão pulmonar, edema pulmonar, arritmia cardíaca.

Problemas neuromusculares:  trauma torácico com fratura ou tórax instável, obesidade, cifoescoliose, disfunção do sistema nervoso central (SNC) ou da medula espinhal, paralisia do nervo frênico, miopatia e neuropatia.

Problemas psicogênicos: síndrome de hiperventilação, síndrome de disfunção das cordas vocais, aspiração de corpo estranho.

Algumas outras doenças também podem causar a dispneia, como anemia, insuficiência renal aguda, acidose metabólica, tireotoxicose, cirrose hepática, anafilaxia, sepse, angioedema e epiglotite.³

O que pode aliviar ou acabar com a dispneia?

Como a dispneia é só um sintoma, é preciso procurar um médico para investigar e encontrar a causa. Somente com o devido diagnóstico em mãos o especialista poderá indicar os melhores tratamentos para melhorar a respiração. Isso  pode envolver medicações, técnicas respiratórias, exercícios e oxigênio suplementar, caso seja preciso.²