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O papel do nutricionista

Ele é um um aliado para quem quer perder peso e manter a saúde do coração.

É só falar em alimentação e perda de peso que uma palavra vem à cabeça: dieta. Diga-se de passagem que ela não costuma ser bem interpretada. Porque, quando lembramos de dieta, aparece colada uma outra ideia que é a de restrição, ou seja, todo mundo logo imagina cortar itens do cardápio e tirar um tempero importante do prato, que é o prazer.¹ Mas não é bem assim e melhorar a alimentação pode ser mais fácil do que parece.  
 
Na verdade, “dieta" é uma expressão grega, que pode ser traduzida como qualidade de vida. No contexto da nutrição, isso quer dizer comer de uma maneira saudável, buscando informações fontes confiáveis, sem cair nas armadilhas dos modismos. Quem sabe, tendo ao seu lado um profissional de nutrição ou um médico nutrólogo capaz de dar orientações para prevenir e tratar o excesso de peso e doenças, como as do coração, por meio de refeições balanceadas.¹

Mulher com xícara

Aliás, um dos bons motivos para quem está com os valores da “medida do abraço” acima do esperado cogitar ajuda profissional é este: não adianta fazer a “dieta da moda”, aquela com a promessa de resultado rápido e cheia de proibidos, se a pessoa não conseguirá segui-la por muito tempo. Ainda mais se estamos falando de alguém com uma condição crônica, que tem um risco mais alto de sofrer do coração— aí, a mudança nas escolhas e no jeito de se alimentar precisam ser para o resto da vida. E, para isso, devem se encaixar no gosto e na rotina.
 
Mas anime-se, de agora em diante, ao pensar em dieta: ela é uma das principais aliadas para garantir sua saúde no futuro, afastando a ameaça de doenças como o câncer e, claro, os problemas cardíacos.¹ O nutricionista — assim como o nutrólogo — poderá avaliar o seu estado nutricional e elaborar um plano alimentar sob medida, usando todo um conhecimento para fazer com que os ajustes funcionem. E, independentemente de você buscar um profissional, ao repensar em casa na sua alimentação, procure respeitar tudo que mostrarmos a seguir.¹

1. Suas preferências 

Você pode (e deve) tentar experimentar aquela verdura para a qual sempre torceu o nariz, quem sabe preparada de um jeito diferente. Primeiro, porque experimentar novos sabores é preciso! Além disso, um dos principais fatores relacionados ao ganho excessivo de peso é o baixo consumo de vegetais.² Só que não adianta insistir em colocar no cardápio aquilo que, lá no fundo, você sabe que vai comer muito a contragosto.  
 
Dica: se buscar um nutricionista ou nutrólogo, não tenha vergonha de falar que “até come”, mas não gosta muito de alguma coisa. Mora aí um perigo, porque as pessoas costumam declarar aquilo que detestam, mas engolem a sugestão de comer algo que, honestamente, consideram sem graça. Por outro lado, seja flexível e divirta-se dando uma chance a verduras e legumes em receitas diferentes daquelas que, no passado, você já testou.

2. Suas possibilidades  

Também não ajuda aceitar no plano alimentar aquele salmão no lugar da sardinha e frutas vermelhas no lugar da banana ou da maçã se, no momento, parecem pesar no seu bolso ou se você não os encontra na sua região. 

Dica: se o fato de incluir determinado alimento no cardápio irá criar qualquer espécie de dificuldade para seguir com seu plano alimentar, não se intimide e pense em opções alternativas. Isso é absolutamente normal.

3. Sua rotina   

Para o plano alimentar funcionar pra valer, considere seus horários de refeições, se você consegue comer sempre em casa ou não, se viaja muito, se faz atividade física e com qual frequência, quando sente mais fome... Até se dorme bem!³  
 
Dica: não se apresse e, caso consulte um profissional de nutrição, conte como é o seu dia a dia. Toda informação sobre a sua rotina será muito útil. E, se for refletir sobre como anda a sua dieta por conta própria, leve em conta tudo isso, para os ajustes se encaixarem sem esforço na sua agenda.  

4. Seus exames e seu estado de saúde   

O famoso conceito de dieta equilibrada vem do balanço entre o que você precisa comer mais para manter a saúde e no que precisa maneirar. E tanto o nutricionista quanto o nutrólogo sabem que isso nunca é exatamente igual para todo mundo. Quem, por exemplo, está perdendo massa magra, ou músculos, poderá ter de caprichar ainda mais nas proteínas. E quem tem hipertensão terá de usar pitadas mais tímidas de sal de cozinha na hora de temperar.¹ Por aí vai.  

Dica: leve seus exames laboratoriais ao nutricionista e coloque esse profissional em contato com o médico. Talvez eles queiram trocar uma ideia. Lembre-se que todos fazem parte do mesmo time, que tem o objetivo comum de melhorar a sua “medida do abraço” e cuidar do seu coração.

Um nutricionista ajuda, ainda, a monitorar o seu progresso e fazer ajustes no plano alimentar sempre que necessário. Afinal, a vida tem surpresas, a rotina da gente às vezes muda e a dieta precisa acompanhar todas essas oscilações.¹

1. Lottenberg AM, Monica B, Fujiwara C, Bressan Pepe R, Cintra D, Marcondes Machado R, et al. Lottenberg AM, Bressan Pepe R, Fujiwara C, Beyrutti M, editors. Abeso; 2022. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2022/11/posicionamento_2022-alterado-nov-22-1.pdf. Último acesso em 15/12/2024.
2. Mozaffarian D, Hao T, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Changes in diet and lifestyle and long-term weight gain in women and men. N Engl J Med. 2011;364(25):2392-404.
3. Covassin N, Singh P, McCrady-Spitzer SK, St Louis EK, Calvin AD, Levine JA, Somers VK. Effects of Experimental Sleep Restriction on Energy Intake, Energy Expenditure, and Visceral Obesity. J Am Coll Cardiol. 2022 Apr 5;79(13):1254-1265.

Esta imagem possui modelos e não pacientes reais. Para uso educacional apenas. Converse com seu médico para aconselhamento.