Quando o ritmo do coração se desorganiza, os batimentos deixam de cumprir sua função com precisão. A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca mais comum nos consultórios e hospitais, e acontece quando os átrios (câmaras superiores do coração) passam a vibrar de forma rápida e irregular. Isso compromete a eficiência da circulação sanguínea e abre caminho para complicações sérias, como a formação de coágulos e o risco de acidente vascular cerebral (AVC)¹ ².
Publicado em: 24 de Setembro
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A condição pode evoluir silenciosamente por um longo período. Há pessoas que convivem com a fibrilação atrial sem perceber qualquer sinal. Já outras apresentam sintomas que afetam a rotina e a qualidade de vida².
Nem sempre esses sintomas são fáceis de associar ao coração, o que pode atrasar o diagnóstico. Por isso, quem vive com fatores de risco deve ficar atento, como pessoas com hipertensão, diabetes, apneia do sono, além de quem tem obesidade, leva um estilo de vida sedentário ou consome álcool com frequência¹ ³.
A fibrilação atrial é um tipo específico de arritmia, mas não a única. Existem várias formas de alteração no ritmo dos batimentos. A fibrilação, em particular, se caracteriza por sua duração prolongada e pelo fato de aumentar de forma significativa o risco de complicações cardiovasculares¹ ³.
O diagnóstico pode ser feito por exames como o eletrocardiograma, o Holter de 24 horas ou monitores mais modernos, inclusive smartwatches com sensor cardíaco. Em casos específicos, podem ser usados dispositivos implantáveis para capturar eventos que ocorrem de forma esporádica. É o padrão dos batimentos que indica a presença da arritmia cardíaca¹ ².
A chance aumenta com o envelhecimento, mas outros fatores também influenciam, como hipertensão e doenças do coração, insuficiência cardíaca, apneia do sono, uso frequente de álcool, obesidade e sedentarismo¹ ² ³.
Cuidar desses aspectos ajuda não só a prevenir, mas também a controlar a evolução da doença. Importante procurar o seu médico para melhor orientação.
Sim, e o plano de cuidado depende do quadro clínico. O foco pode ser restaurar o ritmo normal dos batimentos, reduzir os sintomas ou evitar complicações como o AVC. O tratamento costuma incluir: uso de medicamentos para controle da frequência ou do ritmo, anticoagulantes, quando há risco de formação de coágulos, mudanças no estilo de vida e procedimentos como ablação ou implante de marca-passo, em casos selecionados¹ ³.
1. Rede D'Or São Luiz. Fibrilação atrial: o que é, quais os riscos e tratamento. Disponível em: https://www.rededorsaoluiz.com.br/noticias/artigo/fibrilacao-atrial-o-que-e-quais-os-riscos-e-tratamento
2. Einstein. Glossário de Saúde: Fibrilação Atrial. Disponível em: https://www.einstein.br/n/glossario-de-saude/fibrilacao-atrial
3. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Fibrilação atrial – Parte 1. Disponível em: https://abccardiol.org/article/fibrilacao-atrial-parte-1-fisiopatologia-fatores-de-risco-e-bases-terapeuticas/
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