Publicado em: 12 de Agosto

A maioria dos infartos acontece com uma trombose coronária, ou seja, quando uma placa de gordura na parede da artéria se rompe, formando um trombo: coágulo que bloqueia a passagem do sangue. Mas seja qual for o motivo que leva ao infarto, todos eles têm uma mesma característica:  a diferença entre a cura e a morte pode depender da agilidade do atendimento médico.¹ ⁴

Vamos entender a diferença entre os tipos de infartos?³

Tipo 1

É o mais comum, causado por acúmulo de placas de gordura nas partes internas das artérias;  

Tipo 2

É quando existe um desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio no coração. Isso pode acontecer por anemia profunda, após cirurgias não cardíacas, por uma crise de hormônios da tireoide, por uma crise de pressão (alta ou baixa demais) ou por arritmias frequentes. 

Tipo 3
Esse é o infarto fulminante! A diferença é que esse tipo de infarto pode provocar a morte súbita antes mesmo do atendimento. Pode acontecer por falta de oxigenação

e nutrientes ou por lesões que causem alguma arritmia maligna. 

Tipo 4
Esse tipo de infarto pode ser um evento adverso da angioplastia coronariana, procedimento realizado para desobstruir artérias entupidas.  

Tipo 5
Pode acontecer após cirurgias cardíacas como a ponte de safena.

Quais os fatores de risco para um infarto fulminante e como prevenir?

A maioria dos infartos não acontece de uma hora para outra, como uma morte súbita cardíaca, pois a maioria deles é resultado de uma formação lenta e gradativa de placas de gordura nas artérias. Portanto, a  melhor prevenção do infarto é evitar a formação dessas placas.³ O segredo está, basicamente, em 3 regras básicas:

1. Evitar dietas ricas em carboidratos refinados e gorduras saturadas;
2. Evitar o fumo;
3. Praticar atividades físicas frequentemente;
4. Evite ou aprenda a lidar com o estresse em excesso.

Ao seguir essas 3 regras básicas você pode evitar muitos fatores que levam ao infarto, entre eles a hipertensão, obesidade, diabetes e o excesso de colesterol no sangue.¹

Quais os principais sintomas e como reagir ao infarto?

Na maioria das vezes o infarto causa uma dor torácica intensa e prolongada com sensação de aperto no peito , suores, falta de ar e  desmaio. Algumas vezes, o desconforto pode irradiar para as costas, rosto ou para o braço esquerdo.²

O prejuízo causado por um infarto é inversamente proporcional ao tempo de atendimento. Ou seja, quanto mais rápido ele for detectado e tratado, menores serão as sequelas. Para se  ter ideia, muitos óbitos acontecem nas primeiras horas depois dos primeiros sintomas, sendo que 80% dos óbitos acontecem logo nas primeiras 24 horas.¹ Ou seja, quando falamos em infarto, o conhecimento salva vidas!

Existe uma frase muito antiga que diz assim: “é melhor prevenir do que remediar”. Pois bem, cuidar do coração é bem melhor do que enfrentar os riscos de um infarto. Até porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030 a maioria das mortes no mundo inteiro estarão associadas ao infarto agudo do miocárdio.¹

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