No mundo inteiro, o tipo de demência que mais afeta a população idosa é a Doença de Alzheimer. O que causa essa doença tão recorrente? Boa pergunta! Apesar de alguns estudiosos acharem que existem fatores genéticos envolvidos, a ciência ainda está em busca da resposta exata.
Publicado em: 15 de Setembro
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Para quem ainda não sabe, Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta as funções cognitivas e a memória. Como isso acontece? De repente o processamento de certas proteínas cerebrais começa a dar errado e gera fragmentos que causam perdas de neurônios, principalmente nas regiões do cérebro que controlam a memória, a linguagem, o raciocínio, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.¹
No princípio os sintomas podem parecer uma simples perda de memória, o que é perfeitamente natural com o envelhecimento. Sabe aquela coisa de esquecer onde colocou a chave, repetir histórias ou esquecer de algum lugar que visitou? Tudo começa assim, com perda de memórias recentes.
Com o tempo aparecem as perdas de memórias mais antigas, vêm os surtos de irritabilidade, falhas na linguagem e dificuldade da pessoa se localizar no tempo e espaço.¹
Explicando melhor os sintomas, a Doença de Alzheimer evolui em 4 fases:
Estágio 1: esse é o início que traz alterações de memória, personalidade e das habilidades visuais e espaciais;
Estágio 2: neste momento surgem dificuldades para falar, realizar tarefas diárias e coordenar movimentos. Agitação e insônia também aparecem nesse estágio;
Estágio 3: já é uma fase grave, com resistência para tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora progressiva;
Estágio 4: é o estado terminal da doença, quando o paciente fica preso ao leito. Não fala, sente dor ao engolir e têm infecções recorrentes.¹
Normalmente o Alzheimer começa entre 60 e 90 anos de idade, mas também pode surgir de maneira precoce, antes mesmo dos 60.² Atualmente os tratamentos com medicamentos ajudam a diminuir os sintomas e estabilizar os problemas cognitivos para que não fiquem piores.¹
Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor! Portanto, se você vive perto de pessoas idosas, preste atenção às mudanças de comportamento e aos sinais de confusão mental. Caso desconfie, procure seu médico, um psiquiatra geriatra ou um neurologista especializado em Alzheimer.¹
A ciência ainda não descobriu um método de prevenção específico, mas os médicos acreditam que algumas atitudes podem retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. Seguem algumas dicas:¹
1. Créditos em padrão Vancouver (Alzheimer — Ministério da Saúde):
Brasil. Ministério da Saúde. Alzheimer [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; [citado 2025 set 16]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer
2. Hospital Israelita Albert Einstein. Doença de Alzheimer: principais sinais e cuidados após o diagnóstico [Internet]. 2021 set 17 [atualizado 2025 set 3; citado 2025 set 16]. Disponível em: https://vidasaudavel.einstein.br/alzheimer-principais-informacoes
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