Passar o dia vendo TV ou sair pra caminhar? Comprar um salgadinho pro lanche ou comer um iogurte natural com frutas de verdade? As escolhas que fazemos hoje afetam nossa saúde de diversas maneiras. E algumas delas podem ser bem perigosas para o coração.¹
Publicado em: 05 de Setembro
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Quando alguém descobre que tem placas de gordura nas artérias do coração, por exemplo, pode ter certeza de que não apareceram ali de repente, porque esse tipo de problema não se forma de uma noite para o dia.² ⁴
Muitas vezes o colesterol alto é um fator genético e não associado à gordura ou sobrepeso. Mas existem muitos outros riscos que podem ser evitados, como a obesidade, tabagismo, sedentarismo e dieta inadequada.¹
Portanto, a melhor maneira de manter a gordura longe do coração é evitando fatores de risco, fazendo exames de rotina e acompanhando os níveis de colesterol no sangue. Se os resultados indicarem excesso de colesterol ruim (LDL e VLDL) é preciso realizar uma avaliação médica para entender o melhor tratamento.¹
Primeiro é importante entender que existem 2 tipos de colesterol: os chamados de colesterol ruim (LDL e VLDL) e o bom colesterol (HDL). Quando os níveis de colesterol ruim estão muito altos é preciso tratar, porque ao longo do tempo esse excesso se acumula nas artérias e forma placas, causando riscos de doenças cardiovasculares.¹
Portanto, não existe um nível específico de colesterol capaz de causar um infarto. O que importa mesmo é medir o colesterol com coleta de sangue para não deixar que o corpo forme essas placas. Para se ter uma ideia, quase metade das mortes por infarto poderiam ser evitadas pelo controle do colesterol.³
No início, o excesso de gordura no coração não é percebido. Não causa dores, nem enjoos ou qualquer outro sintoma que indique essa condição.³ Mas quando o colesterol alto já afetou as artérias coronárias, a pessoa pode sentir dores no peito, principalmente quando se esforça. Nesse caso, é melhor procurar um cardiologista o quanto antes!²
Para reverter a situação, o médico pode indicar exercícios físicos e uma dieta funcional com menos gorduras saturadas ou trans e mais alimentos naturais como frutas, verduras, legumes e cereais integrais.³ Caso essas mudanças não ajudem a baixar o colesterol alto, inicia-se o uso de medicamentos de controle para proteger o coração.
1. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Colesterol alto: Um risco à saúde do coração [Internet]. 10 ago 2023 [atualizado 9 ago 2023; citado 3 set 2025]. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/huap-uff/comunicacao/noticias/colesterol-alto-um-risco-a-saude-do-coracao
2. Ministério da Saúde (BR). Aterosclerose e arteriosclerose [Internet]. Brasília (DF): Biblioteca Virtual em Saúde; 2021 dez [citado 3 set 2025]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/aterosclerose-e-arteriosclerose/
3. Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM). Colesterol alto: o risco do LDL para a saúde do coração [Internet]. [s.d.; citado 3 set 2025]. Disponível em: https://www.sbcm.org.br/v2/index.php/not%C3%ADcias/1684-sp-839265137
4. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 10 Coisas que Você Precisa Saber sobre o Colesterol [Internet]. 8 ago 2025 [citado 3 set 2025]. Disponível em: https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-colesterol/
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